A pré-história humana
.....O homem, na maioria das civilizações, tem seus conceitos fundamentados e compreendidos como um 'ser' imagem e semelhança a seu 'criador'. O Deus de nossa civilização, no qual cremos, ou não, é um Deus criador.
.....Para a maioria das correntes religiosas e para os teólogos, a vida tem por origem um evento sobrenatural, ou seja, além do que a química e a física são capazes de descrever. Na Bíblia, judaico-cristã, a descrição da criação do mundo é apresentada no Gênesis e não está de acordo com as observações experimentais já realizadas, isto é, não é aceita pela ciência.
.....A Bíblia abre sua discussão mostrando que o Gênesis não é um ato de criação qualquer, pois a forma como fomos criados, e todo universo, é importante. Esse 'especial ato de criação' destina a nós o Universo. A criação partiu da palavra, “no início era o verbo”, uma ferramenta abstrata, impregnada de vontades e poderes – poderes divinos. Deus apenas diz, pronunciando sua vontade, ordenando: “que a luz se faça” e, assim, Ele cria. Num dado momento, reformula Seu método de criar, abandona a criação verbal, abstrata, e passa a uma ação física e concreta – modela, a partir do 'barro', segundo sua imagem e semelhança, algo que, por Seu sopro divino, se transforma no homem.
.....Para nós, que vivemos no mundo atual, é aceitável a consciência de que se a esse Ser superior confere o poder da criação, nosso juízo é: como ficamos? como poderemos criar?, já que estamos diante de uma criação definitivamente poderosa. Deus nos fez a sua imagem e semelhança, e não se pode deixar de criar. A partir daí, está definida a 'condição humana', a ação de Deus, através de nós, seres humanos: “Eu sou o filho escolhido, um eleito que ouço Dele, vejo Dele, imagino Dele tudo o que crio".
.....Teriam os primeiros seres humanos essa consciência, pelo menos como a temos hoje? Se o ato de criar – ação ou mostra de poder – parte de Deus, a atividade de criar é uma 'dádiva' conferida ao homem. Atribui-se essa capacidade a um dom, um talento, que todos possuem. Criar, quer por uma vontade, quer por uma atitude ou busca é uma legítima aptidão humana. É por isso que os primeiros seres humanos, com a consciência que 'tinham', que mesmo podendo ser colocada em questão, demonstraram, também pelo barro, o registro de suas mãos gravadas em argila úmida na parede da caverna.
A evolução da imagem pelos ideogramas e pictogramas – rastros deixados pelo homem
.....O homem primitivo foi deixando ao longo do tempo pistas importantíssimas, o que nos permitiu descobrir e entender o passado. Pelos fósseis, por sua produção de utensílios e por suas pinturas no interior das cavernas, foi possível registrar a evolução humana. Fragmentos repletos de segredos de seu modo de vida que demonstram como se desenvolveu a capacidade de conviver com a natureza e dominá-la.
.....Esses registros começaram a 3,9 milhões de anos, na África e, de lá, originam os primatas dos quais descendemos, garante a ciência. Os antropólogos relatam que sua postura é bípede, característica que os tornou diferente dos primatas anteriores a eles: erguer o próprio corpo para andar apenas com suas pernas. Mas, era essa a única capacidade que possuíam, sua inteligência equiparava-se a de um primata animal. Provavelmente andavam em grupo, com muito ainda por aprender, sujeitos, como qualquer outro animal, às dificuldades de sobrevivência e, disso, a necessidade de mudança.
.....Obrigados a abandonar a floresta há cerca de oito milhões de anos, passaram a viver mais tempo no chão, condição importante para caracterizá-los como os primeiros a andar sobre duas pernas. Viver no chão foi de fundamental importância para o homem pré-histórico – acasalar-se, criar os filhos, relacionar-se aos demais homens. Desse relacionamento surgiram conflitos entre grupos.
Mauro Carreiro Nolasco
AGOSTO 2006
.....Para a maioria das correntes religiosas e para os teólogos, a vida tem por origem um evento sobrenatural, ou seja, além do que a química e a física são capazes de descrever. Na Bíblia, judaico-cristã, a descrição da criação do mundo é apresentada no Gênesis e não está de acordo com as observações experimentais já realizadas, isto é, não é aceita pela ciência.
.....A Bíblia abre sua discussão mostrando que o Gênesis não é um ato de criação qualquer, pois a forma como fomos criados, e todo universo, é importante. Esse 'especial ato de criação' destina a nós o Universo. A criação partiu da palavra, “no início era o verbo”, uma ferramenta abstrata, impregnada de vontades e poderes – poderes divinos. Deus apenas diz, pronunciando sua vontade, ordenando: “que a luz se faça” e, assim, Ele cria. Num dado momento, reformula Seu método de criar, abandona a criação verbal, abstrata, e passa a uma ação física e concreta – modela, a partir do 'barro', segundo sua imagem e semelhança, algo que, por Seu sopro divino, se transforma no homem.
.....Para nós, que vivemos no mundo atual, é aceitável a consciência de que se a esse Ser superior confere o poder da criação, nosso juízo é: como ficamos? como poderemos criar?, já que estamos diante de uma criação definitivamente poderosa. Deus nos fez a sua imagem e semelhança, e não se pode deixar de criar. A partir daí, está definida a 'condição humana', a ação de Deus, através de nós, seres humanos: “Eu sou o filho escolhido, um eleito que ouço Dele, vejo Dele, imagino Dele tudo o que crio".
.....Teriam os primeiros seres humanos essa consciência, pelo menos como a temos hoje? Se o ato de criar – ação ou mostra de poder – parte de Deus, a atividade de criar é uma 'dádiva' conferida ao homem. Atribui-se essa capacidade a um dom, um talento, que todos possuem. Criar, quer por uma vontade, quer por uma atitude ou busca é uma legítima aptidão humana. É por isso que os primeiros seres humanos, com a consciência que 'tinham', que mesmo podendo ser colocada em questão, demonstraram, também pelo barro, o registro de suas mãos gravadas em argila úmida na parede da caverna.
A evolução da imagem pelos ideogramas e pictogramas – rastros deixados pelo homem
.....O homem primitivo foi deixando ao longo do tempo pistas importantíssimas, o que nos permitiu descobrir e entender o passado. Pelos fósseis, por sua produção de utensílios e por suas pinturas no interior das cavernas, foi possível registrar a evolução humana. Fragmentos repletos de segredos de seu modo de vida que demonstram como se desenvolveu a capacidade de conviver com a natureza e dominá-la.
.....Esses registros começaram a 3,9 milhões de anos, na África e, de lá, originam os primatas dos quais descendemos, garante a ciência. Os antropólogos relatam que sua postura é bípede, característica que os tornou diferente dos primatas anteriores a eles: erguer o próprio corpo para andar apenas com suas pernas. Mas, era essa a única capacidade que possuíam, sua inteligência equiparava-se a de um primata animal. Provavelmente andavam em grupo, com muito ainda por aprender, sujeitos, como qualquer outro animal, às dificuldades de sobrevivência e, disso, a necessidade de mudança.
.....Obrigados a abandonar a floresta há cerca de oito milhões de anos, passaram a viver mais tempo no chão, condição importante para caracterizá-los como os primeiros a andar sobre duas pernas. Viver no chão foi de fundamental importância para o homem pré-histórico – acasalar-se, criar os filhos, relacionar-se aos demais homens. Desse relacionamento surgiram conflitos entre grupos.
Mauro Carreiro Nolasco
AGOSTO 2006
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