Manifestação da Arte
Das manifestações as quais se ocupa o homem, podemos dizer que a arte é a manifestação do seu sentir traduzido em símbolos. Não as encontraremos registradas em nenhum “tratado de convenções”, e não necessitam expressar qualquer tipo de conceito a quem a admira, – a arte é para ser 'sentida'.
René-François-Auguste Rodin (1840-1917), o famoso escultor francês, conhecido entre nós por Rodin e por seu marcante trabalho “O Pensador”, com sua genialidade nos apresenta: A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam.
Cada um de vocês se lembra de quando era criança? Os desenhos, os lápis de cor, as canções, as inúmeras brincadeiras... Para alguns, ou para muitos, que esqueceram essa primeira experiência agradável e útil, com o passar do tempo essas coisas tornaram-se inúteis ou tão somente para momentos esporádicos... de lazer.
Surge o homem, surge a arte. Ela está presente em todas as culturas, e graças a essa presença sabemos muito da trajetória humana. Devemos à arte – persistente e vencedora à passagem do tempo –, esse importante registro. Para os que acreditam que a arte é uma ocupação de lazer, e, se não bastasse, atribuem ao artista: “viver no mundo da lua”; um artista não consegue se sustentar pela arte; arte não é profissão; é melhor que tenha uma profissão dentro dos padrões 'normais' da sociedade, e deixe, por exemplo, a pintura para o lazer de fim-de-semana. Entretanto, essas mesmas pessoas 'consomem arte': indo ao teatro; a um espetáculo de dança ou música; penduram um belo quadro na sala, atrás e sobre o sofá. Não 'enxergam' que essa gente que faz arte, é que proporciona 'todos' esses momentos de satisfação, cada um com seu trabalho dando trabalho a outros, e continuam achando que arte é apenas para alguns, não para qualquer um.
Como que não é para qualquer um, se o homem é um ser projetado para criar. No dia-a-dia praticamos arte o tempo todo em paralelo às atividades de rotina: combinamos cores ao vestir; combinamos palavras para convencer da venda de um produto; divagamos quando, de olhos fechados com languidez ao som do canto de um pássaro ou de uma música, liberamos a imaginação.
Um mundo de arte. Esta manifestação, não importa com qual tipo de arte, preenche qualquer vazio. O que precisamos é descobrir de que maneira se pode dar a devida importância às manifestações da infância, que nos faziam tanto bem na primeira fase da vida, que rejeitamos na fase adulta. Arte também é libertar a criança que vive em nós.
Visite uma galeria... Visite um museu.
Mauro Carreiro Nolasco
OUTUBRO 2005
René-François-Auguste Rodin (1840-1917), o famoso escultor francês, conhecido entre nós por Rodin e por seu marcante trabalho “O Pensador”, com sua genialidade nos apresenta: A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam.
Cada um de vocês se lembra de quando era criança? Os desenhos, os lápis de cor, as canções, as inúmeras brincadeiras... Para alguns, ou para muitos, que esqueceram essa primeira experiência agradável e útil, com o passar do tempo essas coisas tornaram-se inúteis ou tão somente para momentos esporádicos... de lazer.
Surge o homem, surge a arte. Ela está presente em todas as culturas, e graças a essa presença sabemos muito da trajetória humana. Devemos à arte – persistente e vencedora à passagem do tempo –, esse importante registro. Para os que acreditam que a arte é uma ocupação de lazer, e, se não bastasse, atribuem ao artista: “viver no mundo da lua”; um artista não consegue se sustentar pela arte; arte não é profissão; é melhor que tenha uma profissão dentro dos padrões 'normais' da sociedade, e deixe, por exemplo, a pintura para o lazer de fim-de-semana. Entretanto, essas mesmas pessoas 'consomem arte': indo ao teatro; a um espetáculo de dança ou música; penduram um belo quadro na sala, atrás e sobre o sofá. Não 'enxergam' que essa gente que faz arte, é que proporciona 'todos' esses momentos de satisfação, cada um com seu trabalho dando trabalho a outros, e continuam achando que arte é apenas para alguns, não para qualquer um.
Como que não é para qualquer um, se o homem é um ser projetado para criar. No dia-a-dia praticamos arte o tempo todo em paralelo às atividades de rotina: combinamos cores ao vestir; combinamos palavras para convencer da venda de um produto; divagamos quando, de olhos fechados com languidez ao som do canto de um pássaro ou de uma música, liberamos a imaginação.
Um mundo de arte. Esta manifestação, não importa com qual tipo de arte, preenche qualquer vazio. O que precisamos é descobrir de que maneira se pode dar a devida importância às manifestações da infância, que nos faziam tanto bem na primeira fase da vida, que rejeitamos na fase adulta. Arte também é libertar a criança que vive em nós.
Visite uma galeria... Visite um museu.
Mauro Carreiro Nolasco
OUTUBRO 2005
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