A pré-história humana – parte 2
ooo“A pré-história humana” (PARTE 1), iniciamos uma volta no tempo. O surgimento do homem e suas transformações a caminho de como somos hoje. Questões cercadas de correntes com defesas diversas. Falamos dos rastros deixados pelos homens das cavernas.
oooEsse homem caminha, deixando seus rastros, por cerca de 1,5 milhão a 2 milhões de anos, quando surgem três novas espécies – um deles é o nosso ancestral. As condições de vida na Terra haviam mudado e esse foi um momento crítico na evolução da convivência entre espécies.
oooO clima da terra muda, as calotas polares se congelam e, em crescente desenvolvimento, represaram importantes quantidades de água. Com isso, a Terra começou a secar. Parte da África sofreu com o desaparecimento de suas florestas tropicais, dando lugar a uma nova vegetação, a savana. O alimento farto levou à existência de diferentes espécies de animais. Tal transformação, garantiu ainda a diversidade de primatas. Uma das espécies facilmente se adaptou ao alimento que havia em abundância e se beneficiou. Com peitos fortes, mandíbulas e dentes enormes, o que garantia a ele, mesmo na seca, modificar seus hábitos alimentares, era capaz de comer raízes duras condição não suportada a outras espécies. Quanto às outras duas espécies, de biótipo semelhante, viviam em constante competição pela sobrevivência – rivais na disputa pela comida.
oooO clima muda mais uma vez, o período de seca se finaliza e a história, a pré-história da evolução, segue seu rumo. Alguns hominídeos que acostumaram-se à abundância de alimentos, acomodados à condição em que viviam, com tal mudança, se desaparecem. Das outras duas espécies, uma delas, por estar igualmente despreparada, também foi extinta. Entretanto é o Homo habilis que melhor se adapta e continua evoluindo. Desenvolveu a inteligência e, por sua 'curiosidade', tornou-se inventivo, responsável pela primeira ferramenta – um machado de pedra. Sua inteligência, desenvolvida rapidamente, é atribuída a sua dieta rica em carne, cujas proteínas forneciam o que necessitava para garantir esse desenvolvimento: seu cérebro cresce.
oooO homem continua deixando evidências de sua vida cotidiana e, há cerca de 1,5 a 1 milhão de anos, quem está bem próximo do homem moderno é o Homo ergaster, que viveu no sul da África e tinha suas características físicas re-adaptadas para o clima, muito quente e seco. Seu cérebro cresceu sensivelmente em relação às outras espécies, o que representou um grande avanço, entretanto não atingindo ainda as dimensões do nosso cérebro, media apenas cerca de 2/3. Por ser agora o homem mais inteligente, passou a compreender o que estava a sua volta. Entre todos os animais, apenas o homem é capaz de olhar uma pegada, por exemplo, e entender o que é. O homem agora é capaz de 'deduzir' e 'tirar conclusão': nascia um 'modo de pensar'. Reformula o machado de pedra do Homo habilis, agora mais pesado e poderoso, com seus dois lados cortantes, permitindo incisões mais precisas resultado de 'visão e planejamento'. Sua inteligência evoluiu e não está associada apenas ao fato da produção de ferramentas e de observar o que o cerca, mas também ao 'entendimento' entre os seus. Ao constituir a comunicação pela emissão de sons, o homem começa a 'falar'. Este homem era nômade, sempre atrás de comida, não se fixando em lugar algum. Através da caça, da necessidade de reunir forças, formavam grupos para o abate de grades animais, diante da precisão, a inevitável fome. Desenvolveu o 'relacionamento' entre o grupo. Estava alinhavado os laços familiares e de amizade, a partir do gesto solidário e cooperativo, responsável pela união do grupo.
oooEstabeleceu-se a união monogâmica entre homem e mulher. O homem vive em grupo numa forma primitiva de sociedade, fundamental para sua evolução.
oooO Homo ergaster, com seu cérebro desenvolvido, alcança importante maturidade, atravessa a África em direção a outros continentes, numa caminhada de milhares de anos com novas conquistas evolutivas. Seguindo o rio, hoje chamado Nilo, atravessa o continente africano atingindo o que conhecemos por Oriente Médio. Nessa caminhada evolutiva, o grupo cresceu e, por conseguinte, a necessidade de comida aumentou, o que levou o homem a migrar para novas terras. Seguiu rumo à região da China de hoje e, nessa longa caminhada, de milhares de anos, o homem que continuou a evoluir passa a ser conhecido por Homo erectus. Esse homem, largando o machado de duas faces cortantes, passa a usar um outro tipo de ferramenta, o bambu. Eles o retiravam do bambuzal, local onde também caçavam pequenos animais, suficientes para sua subsistência. Com isso, a tecnologia não avançou. Com todo o tempo transcorrido há muito ainda que 'aprender'. O que foi mais importante para esse passo, ainda hoje não sabemos, nem quando e nem como ocorreu, mas é concreto que o homem 'descobre' e 'aprende a usar o fogo'.
oooVisite uma galeria... Visite um museu.
Mauro Carreiro Nolasco
OUTUBRO 2006
oooEsse homem caminha, deixando seus rastros, por cerca de 1,5 milhão a 2 milhões de anos, quando surgem três novas espécies – um deles é o nosso ancestral. As condições de vida na Terra haviam mudado e esse foi um momento crítico na evolução da convivência entre espécies.
oooO clima da terra muda, as calotas polares se congelam e, em crescente desenvolvimento, represaram importantes quantidades de água. Com isso, a Terra começou a secar. Parte da África sofreu com o desaparecimento de suas florestas tropicais, dando lugar a uma nova vegetação, a savana. O alimento farto levou à existência de diferentes espécies de animais. Tal transformação, garantiu ainda a diversidade de primatas. Uma das espécies facilmente se adaptou ao alimento que havia em abundância e se beneficiou. Com peitos fortes, mandíbulas e dentes enormes, o que garantia a ele, mesmo na seca, modificar seus hábitos alimentares, era capaz de comer raízes duras condição não suportada a outras espécies. Quanto às outras duas espécies, de biótipo semelhante, viviam em constante competição pela sobrevivência – rivais na disputa pela comida.
oooO clima muda mais uma vez, o período de seca se finaliza e a história, a pré-história da evolução, segue seu rumo. Alguns hominídeos que acostumaram-se à abundância de alimentos, acomodados à condição em que viviam, com tal mudança, se desaparecem. Das outras duas espécies, uma delas, por estar igualmente despreparada, também foi extinta. Entretanto é o Homo habilis que melhor se adapta e continua evoluindo. Desenvolveu a inteligência e, por sua 'curiosidade', tornou-se inventivo, responsável pela primeira ferramenta – um machado de pedra. Sua inteligência, desenvolvida rapidamente, é atribuída a sua dieta rica em carne, cujas proteínas forneciam o que necessitava para garantir esse desenvolvimento: seu cérebro cresce.
oooO homem continua deixando evidências de sua vida cotidiana e, há cerca de 1,5 a 1 milhão de anos, quem está bem próximo do homem moderno é o Homo ergaster, que viveu no sul da África e tinha suas características físicas re-adaptadas para o clima, muito quente e seco. Seu cérebro cresceu sensivelmente em relação às outras espécies, o que representou um grande avanço, entretanto não atingindo ainda as dimensões do nosso cérebro, media apenas cerca de 2/3. Por ser agora o homem mais inteligente, passou a compreender o que estava a sua volta. Entre todos os animais, apenas o homem é capaz de olhar uma pegada, por exemplo, e entender o que é. O homem agora é capaz de 'deduzir' e 'tirar conclusão': nascia um 'modo de pensar'. Reformula o machado de pedra do Homo habilis, agora mais pesado e poderoso, com seus dois lados cortantes, permitindo incisões mais precisas resultado de 'visão e planejamento'. Sua inteligência evoluiu e não está associada apenas ao fato da produção de ferramentas e de observar o que o cerca, mas também ao 'entendimento' entre os seus. Ao constituir a comunicação pela emissão de sons, o homem começa a 'falar'. Este homem era nômade, sempre atrás de comida, não se fixando em lugar algum. Através da caça, da necessidade de reunir forças, formavam grupos para o abate de grades animais, diante da precisão, a inevitável fome. Desenvolveu o 'relacionamento' entre o grupo. Estava alinhavado os laços familiares e de amizade, a partir do gesto solidário e cooperativo, responsável pela união do grupo.
oooEstabeleceu-se a união monogâmica entre homem e mulher. O homem vive em grupo numa forma primitiva de sociedade, fundamental para sua evolução.
oooO Homo ergaster, com seu cérebro desenvolvido, alcança importante maturidade, atravessa a África em direção a outros continentes, numa caminhada de milhares de anos com novas conquistas evolutivas. Seguindo o rio, hoje chamado Nilo, atravessa o continente africano atingindo o que conhecemos por Oriente Médio. Nessa caminhada evolutiva, o grupo cresceu e, por conseguinte, a necessidade de comida aumentou, o que levou o homem a migrar para novas terras. Seguiu rumo à região da China de hoje e, nessa longa caminhada, de milhares de anos, o homem que continuou a evoluir passa a ser conhecido por Homo erectus. Esse homem, largando o machado de duas faces cortantes, passa a usar um outro tipo de ferramenta, o bambu. Eles o retiravam do bambuzal, local onde também caçavam pequenos animais, suficientes para sua subsistência. Com isso, a tecnologia não avançou. Com todo o tempo transcorrido há muito ainda que 'aprender'. O que foi mais importante para esse passo, ainda hoje não sabemos, nem quando e nem como ocorreu, mas é concreto que o homem 'descobre' e 'aprende a usar o fogo'.
oooVisite uma galeria... Visite um museu.
Mauro Carreiro Nolasco
OUTUBRO 2006
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home